PUC-Rio

Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 05/06/1976
Autor/Repórter:

INCÊNDIO DESTRÓI A CENTRAL DE TRANSMISSÕES DO CANAL 4

As 13 horas de ontem sexta-feira, dia de pagamento e de encerramento da novela O Pecado Capital, que será substituída por O Casarão, um incêndio destruiu quase inteiramente a central de transmissões da TV Globo, Canal 4. O incêndio durou toda a tarde e parte da noite e levou à Rua Von Martius, 22, no Jardim Botânico, o Ministro da Justiça, Armando Falcão.

Em 29 de novembro de 1971, sexta-feira, dia de pagamento e de encerramento da novela Bandeira 2 por O Bem Amado, houve o primeiro incêndio na TV Globo, Canal 4. O de ontem foi pressentido por funcionários da emissora, mas a origem da fumaça que saía dos condutos de refrigeração não foi identificada e retardou o alarma.

O INCÊNDIO - Quando, o locutor Berto Filho acabou de ler as manchetes do jornal Hoje, o gerente de programação da TV Globo de São Paulo, Canal 5, Durval Osório, foi avisado de que deveria inverter imediatamente a rota do sistema de link que liga as duas emissoras.

Na sala de controle-mestre do Canal 4, o coração de tudo, leve fumaça, que parecia sair da lixeira, atraiu a atenção do coordenador geral de programação, Hélcio Rangel, que estava no controle da Técnica, no segundo andar. Minutos depois ele foi verificar a origem da fumaça, que de repente se tornou mais espessa.

Houve correria, mesmo porque três diretores, Sílvio Salgado, Jacinto Almeida e Flávio Campelo, estavam presos na sala de coordenação. Providenciou-se então uma escada e eles desceram para o térreo.

O diretor-geral da Rede Globo, Valter Clark, deu ordem para que se salvassem todos os filmes, principalmente os videotapes.

Com três autobombas a AB-1, ligada ao conduto Principal da Rua Lopes Quintas, a AB-2 e a AB-16, ligada à Rua Von Martius - com capacidade para impulsionarem 3 mil 600 litros de água por minuto, a uma pressão de 80 libras por polegada cúbica --três carros-pipas (ATR-4, ATR-3 e ATR-6), o Corpo de Bombeiros chegou às 13h20m. Trinta e cinco minutos depois um soldado subiu pela escada Magyrus, colocada no lado do prédio, que dá para a Rua Jardim Botânico, e 20 minutos mais tarde a mangueira foi levada para o terraço.

As 25 guarnições, com 140 homens, até as 20 horas não haviam vencido as chamas, porque a fumaça dificultava a localização dos Pontos de ignição. Elas tiveram de optar pela inundação total do prédio.

Não havia labaredas na parte externa, mas a fumaça - informou o sargento Valter - tinha as características de incêndios A, B e C, que queimam tudo, desde madeira, pano, papéis, plástico, líquidos inflamáveis e voláteis, até equipamento elétrico.

Por isso o combate, inicialmente, teve de ser feito com pó químico, CO-2 (carbono, brometo de metila, tetracloreto de carbono), injetado através de ampolas de pressão de água.

OS PREJUÍZOS - Em sete, horas de fogo, que atingiu principalmente o centro de produção da área de engenharia eletrônica, no segundo andar, o parque técnico do Canal 4, considerado um dos mais sofisticados da América do Sul, foi destruído.

Após participar de reunião da diretoria. do Sistema Globo de Televisão, o diretor de Comunicação, João Carlos Magaldi, informou, sem citar os valores, que seis ilhas de vídeo-tape, equipamentos de telecine e de videocassete, localizadas no segundo andar, ficaram destruídas. No térreo, pelo menos três câmeras alemãs Fernesh se perderam. Entre 600 a 700 cópias de filmes de longa metragem queimaram-se.

O valor total dos prejuízos só será conhecido segunda-feira, após levantamento do que restou no prédio.

ARTISTAS AJUDAM A SALVAR FILMES

A uma ordem do Sr Valter Clark, para que se salvassem os filmes, principalmente os videotapes, logo responderam os atores José Augusto Branco, Herval Rossano - ele ficou bastante intoxicado -, Mílton Gonçalves, Norma Blum, Renée de Vielmond, Pepita Rodrigues (elas gravavam uma cena de Anjo Mau) e Cosme dos Santos.

Na calçada a tudo assistiam Sérgio Brito, Flávio Migliaccio, Lima Duarte e Nívea Maria, além de Joel Barcelos, que aguardava o diretor de arte, Mauro Borja Lojes (Borjalo), para assinar contrato de participação na próxima novela das 19 horas. Não houve pânico entre os funcionários - 2 mil 800 -, um terço dos quais estava de serviço.

A divina providência - Quando todos os funcionários, expulsos pela fumaça, deixaram os departamentos, começou a operação de resgate dos videotapes. Dela participaram, além dos atores, vizinhos, fãs,e até algumas crianças do Colégio Divina Providência, que costumam esperar os artistas para pedir autógrafos.

Papéis apressadamente retirados dos arquivos se misturavam às gravações em videotape, algumas danificadas pela água, que causa a desmagnetização e arruína a imagem. Cópias e matrizes de filmes, que permitiriam a reconstituição do material, estavam na torre de depósito, nos fundos do prédio, exatamente a parte mais atingida.

No terceiro andar, onde funciona o Departamento de Jornalismo, o arquivo foi retirado em tempo. Calcula-se que 1 mil 200 videotapes foram salvos, assim como roteiros e scripts.

Uma secretária deixou o prédio com carrinho-de-mão em que levava seus papéis e um jarro com flores amarelas. Uma outra, de ar espantado, perguntou ao cruzar a porta da estação:

- Que faço com este telefone?

Disse Sr Válter Clark que "os funcionários salvaram a emissora". Isso definiu o clima de solidariedade, em meio a agitação dos fãs, impaciência de motoristas na Rua Von Martius e à inabilidade de 50 homens da Polícia Militar, dois dos quais agrediram dois figurantes de novelas - confundidos com ladrões - quando retiravam filmes do prédio em chamas.

Tapes e filmes virgens recuperados foram distribuídos entre a Rua Marquês de Sabará, 10, o Teatro Fênix (Avenida Lineu de Paula Machado) e a Rua Lopes Quintas, 303, onde três mil gravações ficaram temporariamente empilhadas para posterior seleção e arquivamento.

Inicialmente se temeu pela destruição de parte das gravações da novela Saramandaia; mais tarde se esclareceu que todo o acervo havia sido concentrado no térreo, em local estratégico para retirada de emergência, como realmente ocorreu.

EMISSORA MANTÉM A PROGRAMAÇÃO

Em nenhum momento a TV Globo, Canal 4, ficou fora do ar, porque, começado o incêndio, quando o jornal Hoje transmitia notícia de São Paulo, os operadores deixaram um slide permanecer no ar por alguns segundos a mais e se autorizou a TV Globo, Canal 5, de São Paulo, a continuar com as transmissões.

As 19 horas, a direção da Rede Globo informou que "o incêndio atingiu a maior parte do equipamento, mas a programação não sofrerá alteração, ficando mantidas todas as datas das estréias anunciadas". A emissora paulista gerará a imagem durante dois meses, até chegar novo equipamento que a Rede Globo já havia comprado no exterior.

A miniestação - Até às 20 horas a direção da Rede Globo esteve reunida para acertar medidas de emergência e voltará a se reunir na manhã de hoje.

A Central Globo de Engenharia esclareceu nota da Rede Globo - está montando no prédio novo - Rua Lopes Quintas, 303 - miniestação que provavelmente ainda este fim de semana poderá transmitir imagens. Para isso são usados equipamentos vindos de São Paulo e Brasília e o que pôde ser aproveitado no Rio.

A completa reposição do equipamento será feita em 60 dias. Durante esse tempo os programas serão gravados na TV Cultura, de São Paulo, e no Estúdio Herbert Richers e na TV Educativa, do Rio. Para não prejudicar o ritmo gravações pode ser alugado outro estúdio, possivelmente o da Cinedia.

As programações com estréias previstas - novelas O Casarão, dia 7, segunda-feira, e O Feijão e O Sonho, dia 28, - serão mantidas.

Diretores dos núcleos de novelas e shows checaram suas fitas e constataram a possibilidade de manter a programação normal. A programação de filmes, parcialmente salvos, depende ainda de levantamento do material em condição de uso.

A empresa providenciará a aquisição de novos filmes de longa-metragem, feita com previsão de até dois meses, mas parcialmente destruídos.

Parte de 32 reportagens e material recentemente chegado da Austrália e do Japão teria de ser sonorizada nos estúdios contratados pela Rede Globo.

Para o diretor de Jornalismo da TV Globo de São Paulo, Luís Fernando Mercadante, a diferença no telejornalismo será pequena.

- Em vez de produzirmos os três minutos de noticiário local e os quatro minutos de noticiário do Estado de São Paulo, no tempo dedicado às notícias nacionais, faremos o jornal inteiro.

Ontem o Rio ficou sem noticiário local no Jornal Nacional e não foi ao ar o jornal Amanhã por causa da transmissão do jogo da Seleção Brasileira com a Seleção Mexicana, em Guadalajara. O Jornal Nacional foi produzido pela equipe paulista com os reforços da editora chefe (Rio) Alice Maria, da editora internacional Margareth Cunha e de mais um editor.

FUMAÇA LEVA DEZ AO MIGUEL COUTO

Dez pessoas, com intoxicação e ferimentos leves, foram atendidos no Hospital Miguel Couto, mas a maior vítima do incêndio foi o gerente da Divisão de Filmes, Léo de Oliveira Magalhães, que teve complicações cardíacas, provocado pela excessiva absorção de monóxido de carbono, quando tentava salvar filmes de longa metragem.

Socorrido por ambulância do Instituto Brasileiro de Cardiologia, o Sr Oliveira Magalhães se recuperou. Um rapaz foi atropelado por Kombi e dois figurantes de novela, agredidos por soldados da PM. Todo o estoque de leite de bares e padarias da vizinhança logo se esgotou. O diretor-geral Valter Clark e o escritor Oto Lara Resende estavam entre os que mais sentiram o efeito da fumaça.

As vítimas - No Miguel Couto foram atendidos o operador Luís Carlos de Oliveira Maia, de 21 anos; o chefe de tráfego Jair Carlos de Oliveira, de 36; o motorista José Cardoso Ferreira, de 26; o cinegrafista Maxiano Antero da Silva, de 20. O motorista Paulo César Gonçalves e Silva, de 19; o figurante Luís Carlos Burgos Rocha, de 28; o bombeiro hidráulico José Carlos de Oliveira Melo, de 20 - todos da Rede Globo - e o cabo do Corpo de Bombeiros, José de Oliveira, de 33 anos.

A segurança - Em sua visita de solidariedade à TV Globo, o Ministro da Justiça, Armando Falcão, indagou sobre o sistema de segurança contra incêndio do prédio.

De acordo com o diretor de Comunicações da Rede Globo, a empresa mantém brigada de fogo mas em televisões "são muito comuns os incêndios em áreas inacessíveis, o que dificulta ação rápida".

Para o Comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Nélson Santos, o fogo pode ter sido causado por curto-circuito no segundo andar. Mas especialista em ignifugação - sistema de prevenção contra incêndios baseado na impregnação de material inflamável com Fire-Alert, que impede a propagação das chamas - apresentou outra versão.

O especialista, Sebastião Nogueira Filho, estava às 10h30m no escritório do chefe de obras e manutenção do prédio, Coronel Luís Paulo, quando notou que saia fumaça dos condutos de ar. Ele preparava exatamente levantamento da área, para atender a exigência do Corpo de Bombeiros.

- Durante mais ou menos meia hora, saiu fumaça dos condutos. O Coronel, preocupado, deixou a sala para pedir informações.

Outros funcionários também notaram a fumaça cinza esverdeada nas canaletas do conduto de ar, no terraço, mas - ao que parece - ela foi atribuída à combustão de filmes no incinerador.

Depoimento também importante para esclarecimento da causa do incêndio será do técnico Mergulhão, que estava na sala de controle-mestre, onde começou o fogo.

NOVE CASOS OCORRERAM EM 10 ANOS

Nove incêndios, no espaço de 10 anos - 1966/1976 - ocorreram em diferentes emissoras de TV, nas cidades do Rio e São Paulo, alguns com grandes prejuízos, e invariavelmente se alastraram com rapidez, por causa do material inflamável, tornando tardia quase sempre a intervenção do Corpo de Bombeiros.

No dia 13/7/1969 as instalações da TV Globo em São Paulo tiveram 80% do equipamento destruído, com perdas acima de CrS 4 milhões. Nesse mesmo dia a TV Recorde também sofreu incêndio. Nos dias 16 e 17 dos mesmos mês e ano, a TV Bandeirantes e a TV Excelsior foram vitimas de acidentes da mesma natureza, o que levou as autoridades a atribuírem os quatro incêndios a atos de sabotagem, sob comando único.

Repetição - Embora carta vez mais amplos e supostamente eficientes os serviços de prevenção e combate a incêndios nas emissoras de TV, esses acidentes continuaram a ocorrer. Principalmente no período de março de 1969 a novembro 1971, quando ocorreram seis.

Os estúdios, onde os cuidados são sempre redobrados, têm sido os mais atingidos pelas chamas, quando não parte exatamente deles o início do fogo. Salas de vídeo-tape, telecine, controle geral e arquivo, são os primeiros departamentos destruídos, porque concentram material altamente inflamável.

De todos, embora não se conheça ainda a extensão dos prejuízos de ontem, o da TV Bandeirantes foi o de maior monta, com danos calculados em Cr$ 15 milhões. Esse incêndio durou três horas e meia e o fogo teria começado, a um só tempo, em três pontos diferentes. Na ocasião, o Comandante do II Exército, General Canavarro Pereira, e o Governador Abreu Sodré manifestaram a certeza de que esses acidentes "fazem parte de plano terrorista" e pediram o auxílio do povo para combater os extremistas.

Comando - O incêndio da TV Globo, Canal 5, São Paulo, cujas instalações eram na Rua das Palmeiras, destruiu quase tudo. Na opinião de seus diretores "o que sobrou de todo o material, reduziu-se a um caminhão usado normalmente para transmissões de ruas". A direção da TV Globo e a da TV Record, atingidas no mesmo dia por incêndios, atribuíram à sabotagem dirigida "toda essa ação criminosa".

No dia 29/7/1966 a TV Record sofria o primeiro incêndio de uma série de três que ocorreria no espaço de três anos. Um ano depois, no dia 2/7/1967, a TV Excelsior também registraria o primeiro, e três anos depois um segundo incêndio, exatamente no dia 17/7/1970. No dia 13/7/1969 novo incêndio na TV Record, dessa vez com prejuízos calculados em Cr$ 600 mil. Nesse mesmo dia a TV Paulista (TV Globo) também foi atingida, com prejuízos calculados em Cr$ 4 milhões.

Três dias após, a TV Bandeirantes foi atingida por incêndio com prejuízos calculados em Cr$ 15 milhões. Um ano depois, 17/7/1970, a TV Excelsior foi mais uma vez atingida e os prejuízos somaram mais de Cr$ 800 milhões.

O incêndio de ontem na TV Globo foi precedido este ano de duas ameaças.

FOGO M 71 COMEÇOU NO ESTÚDIO A

No dia 29 de novembro de 1971, a TV Globo do Rio sofreu o primeiro incêndio. Embora em proporções bem menores que o de ontem, ele destruiu o auditório, atingiu o setor de serviços e danificou seriamente diversos equipamentos.

Provocado por curto-circuito no sistema de refrigeração, o fogo se iniciou no porão do Estúdio A, onde estavam sendo gravados os vídeo-tapes do programa Moacir Franco Especial. O porão guardava material de contra-regra, tintas e produtos químicos.

Assim como ocorreu ontem, a preocupação maior do pessoal da TV foi a de salvar os filmes das novelas que estavam sendo apresentados, localizados numa sala exatamente em cima do estúdio. Duas máquinas de VT foram destruídas (cada uma com custo calculado na época em mais de Cr$ 400 mil); os kits do VT a cores, ainda na embalagem, danificados pela água; muitas lentes afetadas pelo calor; válvulas e outros delicados equipamentos eletrônicos avariados. O prejuízo total foi de quase Cr$ 1 milhão.

Sessenta bombeiros das equipes de Copacabana, Quartel Central e Humaitá trabalharam no combate, mais o foco do incêndio só foi localizado às 21h30m, quando começaram então a usar um gerador de espuma de alta expansão (máquina quadrangular, montada sobre rodas, com um tubo de pano grosso colocado nos respiradores que dão para o subsolo do prédio). E outros grupos entraram pelos fundos, usando mangueiras, máscaras contra gases e tanques de oxigênio.

A PM e os bombeiros isolaram toda a área e chegaram a utilizar-se de jatos de água para afastar o público. O transito ficou totalmente congestionado nas Ruas Lopes Quintas, Von Martius e Pacheco Leão. Cinco pessoas foram atendidas no Hospital Miguel Couto: quatro funcionários da Globo, intoxicados por monóxido de carbono, e um empregado do Canal 5 de São Paulo, que visitava um amigo e foi ferido nos braços por estilhaços de vidro.

As 6h do dia seguinte, os bombeiros dominaram a fumaça, usando um aplicador de neblina e quatro exaustores. Pouco depois, começavam a chegar os funcionários, jornalistas e atores e já às 11h30m a Globo reiniciava a programação normal, com o locutor Hilton Gomes falando do auditório semidestruído e coberto de detritos.

A perícia, que chegara às 9h, teve o trabalho retardado pela falta de luz. Durante mais de seis horas, o perito Chaves examinou os locais atingidos, concluindo que estava afastada a hipótese de incêndio criminoso. O jogo fora causado por curto-circuito no sistema de ar refrigerado e propagado pelos dutos que circulam entre as lajes e o teto falso.

Nos gabinetes do setor executivo, no segundo andar, reuniões sucessivas decidiram uma estratégia de emergência. A filmagem das novelas não foi interrompida: um caminhão de externa foi imediatamente preparado e alugou-se um apartamento para as últimas cenas de Bandeira 2, a novela de maior público. Já os shows apresentaram um problema maior: de início decidiu-se que Chacrinha iria para São Paulo com A Hora da Buzina, mas ele não gostou da idéia. Ficou resolvido então que Sílvio Santos o que fazia o horário anterior, daria apoio a Abelardo Barbosa, incluindo em seu programa diversas chamadas simpáticas à Buzina. E três ônibus foram alugados para transportar os calouros e a equipe.

João Araújo, produtor das gravações musicais, decidiu aproveitar um teatro vazio. O Sr Wallach, diretor comercial, sugeriu o aproveitamento do Cine Bruni-Ipanema. E o Concerto Para a Juventude foi transmitido no mesmo dia, do Clube Monte Líbano. Durante algum tempo, muitos programas foram, transmitidos de São Paulo ou de carros de reportagem externa.

Fonte: Banco de Dados TV-Pesquisa - Documento número: 1470