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FIM DO DESCANSO
A última personagem de Sílvia Pfeifer em novelas foi há dois anos, em “Pé na jaca”. Desde então, muita coisa na vida da atriz mudou. Ela deixou a Globo, ficou longe dos holofotes, mergulhou em cursos, e, agora, se prepara para viver uma mulher amargurada em “Bela, a feia”, adaptação da novela colombiana “Betty, a feia”, que estreia dia 4 de agosto da Record.
A mudança de emissora não foi por opção própria. Em 2007, depois de 17 anos de serviços prestados à Globo — iniciados com a minissérie “Boca do lixo” — Sílvia teve seu contrato com a emissora encerrado. Segundo ela, não restaram mágoas.
— Claro que eu gostaria de ter continuado lá, mas a vida é uma renovação. O momento para a televisão é diferente. Há um número enorme de caras novas, diretores novos... — afirma a ex-modelo.
No tempo longe da TV, Sílvia aproveitou para fazer dança de salão, aula de francês e um curso sobre Shakespeare. Até ser convocada para a novela, cuja personagem-título será vivida por Giselle Itié.
— Fui chamada no dia 12 e no mesmo dia me mandaram 25 capítulos. Tem sido um percurso intenso. Fiquei nervosa, cheguei a me sentir mal — diz.
No folhetim da Record, ela será Vera, a mãe do protagonista da história, Rodrigo. Presa pelo marido, Ricardo (Jonas Bloch) em uma casa isolada em Teresópolis, a personagem não vê o filho há 30 anos. Situação parecida com a de Sílvia, que ainda não teve a chance de contracenar com seu filho da ficção.
— Já começamos a gravar, mas o protagonista ainda não foi escolhido, por incrível que pareça. Também não tenho muitos detalhes sobre a minha personagem — revela.
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