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PUC-Rio
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Jornal/Revista: ISTO É - Gente Data de Publicação: 19/10/2009 Autor/Repórter: Aina Pinto
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TRADIÇÃO E AGILIDADE
Cama de Gato tem um excelente roteiro, boa fotografia, uma protagonista carismática, mas sofre com o elenco
A nova trama das seis, Cama de Gato, é a estreia mais surpreendente de uma novela das seis nos últimos cinco anos. As autoras Thelma Guedes e Duca Rachid criaram uma história contemporânea e ágil e não tiveram pudor de carregar na tinta. Também não esqueceram o romance redentor e as características mais elementares do folhetim, como o gancho (aquele suspense que se cria de um capítulo para outro) bem colocado.
Tudo com o suporte da boa direção-geral de Amora Mautner e, de núcleo, de Ricardo Waddington. Ao ver a história de Rose, a mulher doce e batalhadora, que cuida dos filhos, tem um ex-marido aproveitador, adora novela e Roberto Carlos, pergunta-se por que tanto tempo até que Camila Pitanga fosse escolhida para ser protagonista. É carismática e boa atriz.
Corria o risco de repetir Bebel, também um tipo popular e determinado. Mas o olhar sedutor e malandro da prostituta de Paraíso Tropical deu lugar à doçura da empregada, a única pessoa a ver algo de bom em Gustavo (Marcos Palmeira), o chefe grosseirão.
Além de Camila, há também Isabela Garcia, ótima como a secretária Mari, e Paola Oliveira, segura como a vilã Verônica. Mas o elenco é para lá de irregular e uma parte dele tem desempenho sofrível. Defeito que pode impedir que o público embarque na história.
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Fonte: Banco de Dados TV-Pesquisa - Documento número: 159082