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PUC-Rio
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Jornal/Revista: O Globo Data de Publicação: 12/03/2000 Autor/Repórter: Elena Corrêa
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UM POR TODOS E TODOS PELA VAGA
É quase um vestibular. Todo sábado, Márcia Goldschmidt, Otávio Mesquita, Celso Portiolli, Cristina Rocha e Lu Barsotti passam por uma verdadeira prova pela disputa das duas vagas de apresentador-titular do "Fantasia". Para avaliar o desempenho de cada um, Silvio Santos decidiu fazer um rodízio entre os cinco apresentadores. A cada semana, um fica de fora.
- Eu achei bárbaro. Quando folgo, aproveito para viajar - brinca Otávio Mesquita.
O termômetro que indica os mais cotados do programa é o Ibope. Embora nos bastidores comente-se que a concorrência é ferrenha, o grupo é unânime em afirmar que o clima é de companheirismo.
- Eu não acho que haja disputa. Até porque só tenho 16 anos e estou apenas começando - ameniza Lu Barsotti.
Com 19 anos de carreira, Cristina Rocha diz que não precisa mais se preocupar em dar cambalhotas no ar:
- Não tenho que provar mais nada. Eu me dou bem com meus colegas no ambiente de trabalho, mas não convivo com eles fora dali. Faço minha parte e vou embora.
Para Márcia Goldschmidt, dependendo dos jogos e do horário em que cada um entra em cena, o ibope pode subir ou descer.
- Teve um dia em que eu entrei no fim e concorri com um jogo na Rede Globo e com o Raul Gil na Rede Record - lembra ela. - Além do mais, cada um tem seu estilo. Uns são mais brincalhões. Eu sou mais séria, mas trabalho de forma muito espontânea.
Celso Portiolli, por sua vez, acha que o alto-astral é a receita do sucesso. E sentencia:
- O telespectador precisa e gosta de assistir a pessoas de alto-astral.
Na ala feminina, todas gostariam de alçar vôos independentes. Cristina sonha comandar um feminino; Márcia garante que tem um projeto que está sendo analisado; e Lu conta que tem planos de se aprimorar para emplacar um programa só seu na TV.
Otávio Mesquita parece ser o mais animado com a idéia de manter-se no "Fantasia". E sugere algumas mudanças:
- O programa deveria ter externas e a participação de artistas. Também seria legal botar dois telespectadores no ar disputando um jogo. Algumas brincadeiras são óbvias, deveriam mudar.
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Fonte: Banco de Dados TV-Pesquisa - Documento número: 55003