PUC-Rio

Jornal/Revista: O Estado de S. Paulo
Data de Publicação: 13/01/2006
Autor/Repórter: Taíssa Stivanin

CRESCE A MARCA FLORIBELLA

Novela da Band reestréia dia 23 com mais parceiros comerciais

É uma mina de ouro infânto-juvenfl. Na segunda fase da novela, que estréia no dia 23, Floribella, a novela seriado da Band, repete e incrementa o bom desempenho comercial. Mais um CD será lançado até março. O primeiro vendeu cerca de 200 mil exemplares entre junho e dezembro, um dos campeões de 2005.

Mais álbum de figurinhas: a Panini vendeu 6 milhões de envelopes e vai lançar um pôster este ano. O tênis da protagonista continua no mercado - em 2005, foram 220 pares vendidos -, assim como a boneca, que já alcançou as 65 mil unidades. Tem mais: sapatilha da Grendene e jogo de quebra-cabeça da Estrela. Fora os produtos on-line e de telefonia celular, negociados com operadoras e provedores e parcerias com grandes anunciantes, como Alpargatas, por exemplo.

Não há dúvida, diante de tantos números, que a fórmula de atores fofinhos cantando e dançando músicas fáceis de guardar, já testada em Chiquititas pelo SBT, rende audiência e dinheiro. O diretor comercial, Marcelo Mainardi, se diz espantado com o resultado. "No começo, os anunciantes olhavam desconfiados porque estávamos afastados da dramaturgia há um tempo", diz. "Era como se o mercado sinalizasse: 'Ih, mas uma nove criança da Argentina"', brinca o executivo. A brincadeira tem um fundo de verdade. Cris Morena, dona da Cris Morena Group, é a inventora de Chiquititas na Argentina, produto que vendeu para diversos países do mundo via Telefé, a emissora mais poderosa do país, pertencente a Gustavo Yankelevich, seu marido.

Floribella repete a fórmula, mas é bem mais moderninha. E a produção brasileira, bem mais apurada. E custa mais. Como diz Mainardi: "Queria que custasse menos e desse o mesmo retorno." Mas aí é querer demais.

Fonte: Banco de Dados TV-Pesquisa - Documento número: 116530