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PUC-Rio
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Jornal/Revista: O Dia Data de Publicação: 17/12/1989 Autor/Repórter: Lucilea Cordovil
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CLÁUDIO MARZO SATISFEITO COM SAI DA HISTÓRIA O SEU TRABALHO
Missão cumprida para Cláudio Marzo, que teve a sua participação encerrada em Kananga do Japão - como estava previsto na sinopse - no último dia 2 de novembro, quando foram gravadas as cenas da morte do seu personagem, o jornalista Noronha, assassinado por Dora.
Para Cláudio Marzo, viver o Noronha foi muito interessante, à medida que pôde mostrar um outro tipo de interpretação: "As pessoas estavam condicionadas a me ver como galã e, de repente, eu apareço como vilão. Este aspecto do personagem me estimulou muito", diz. E acrescenta que outro fator que o deixou animado foi a mudança de ambiente de trabalho:
- Foi muito salutar a minha transferência da TV Globo para a TV Manchete. A emissora, talvez até por ser mais jovem, leva as pessoas a fazerem as coisas com entusiasmo. E eu acabei-me contagiando com este entusiasmo, como há 'muito tempo não acontecia.
Apesar de reconhecer que sentiu um profundo prazer em interpretar o Noronha, o ator assegura que não levará saudades do personagem. "O que vou sentir é a falta do ambiente, dos companheiros de trabalho liderados pela Tizuka Yamasaki, que é uma pessoa que consegue imprimir sua personalidade calma, oriental, em todos que a cercam. Aqui não há gritos, brigas. Ao contrário, sempre se ri muito e todos são muito solidários".
Quanto ao assassinato do Noronha, Cláudio Marzo diz: "Sua morte não me causou nenhum tipo de sentimento. Era o destino dele. E eu também tenho o meu", conta, ressaltando que no momento ainda não tem planos definidos. "Em principio vou descansar e cuidar das minhas coisas em Friburgo, onde tenho um sitio. Somente no próximo ano vou pensar em um novo trabalho", finaliza.
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Fonte: Banco de Dados TV-Pesquisa - Documento número: 10997