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PUC-Rio
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Jornal/Revista: Jornal do Brasil Data de Publicação: 18/04/1992 Autor/Repórter: Helena Tavares
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DRAMALHÃO MEXICANO DE VOLTA EM '''VOVÔ E EU''
A garotada que acompanhou Carrossel pode dormir satisfeita. A partir de quarta-feira, às 20h30, o SBT coloca no ar Vovô e eu, que estreou em janeiro no México. A nova história açucarada conta as aventuras de três personagens: o solitário velho Dom Joaquim (Jorge Martinez de Hoyos), que fugiu do asilo e foi morar na rua, o pobre menino Daniel (Gael Garcia Bernal), que fugiu do orfanato e está solto no mundo, e a rica menina Alejandra (Ludwika Paleta), que também fugiu de casa inconformada com a separação dos pais e acabou se apaixonando por Daniel. Unido pelo mesmo destino, o trio parte, a bordo de um balão, em busca de aventuras. No meio desta viagem fantástica, os protagonistas trocam confidências e experiências, falando, principalmente, de amor. Segundo a emissora, Vovô e eu é "o conto de fadas do nosso século".
O novo dramalhão mexicano traz de volta para as telas brasileiras Ludwika, a atriz mirim que interpretava a Maria Joaquina em Carrossel. Agora como Alexandra, ela, que esnobava todo mundo na novela anterior, morre de amores por Daniel. Beatriz Oliva, a malvada diretora da Escola Mundial, também está de volta. Na pele de Lola, cozinheira da casa de Alexandra, ela acaba aproximando o jovem e apaixonado casalzinho. Segundo consta, o encontro do novo Romeu e Julieta promete mexer com os coraçõezinhos mais românticos.
Na verdade, o original de Eduardo Quiroga e Lorena Salazar fala do amor em três importantes idades da vida. O primeiro romance, entre Alejandra e Daniel, com 12 anos, lembra a fragilidade e a inocência dos jovens. O segundo, entre Gerardo (Marcelo Buquet) e Fernanda (Francis Ondiviela), mostra um casal de meia idade, que no final do casamento sai à procura de paixão. E o terceiro, onde a inteligência e a experiência do idoso permitem que o amor floresça absoluto, sem concessões. Ao que tudo indica, Vovô e eu tem ingredientes para qualquer telespectador. Basta se identificar com os acontecimentos e embarcar na fantasia. Não precisa chorar.
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Fonte: Banco de Dados TV-Pesquisa - Documento número: 150640