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PUC-Rio
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Jornal/Revista: Folha de S. Paulo Data de Publicação: 07/10/2001 Autor/Repórter: Cláudia Croitor
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"CLONE" CONSEGUE SER ENFADONHO E EMPOLGANTE
O que se viu nos primeiros capítulos de "O Clone", além de belíssimas paisagens e ótimos efeitos especiais, foram aulas (chatinhas) de cultura islâmica e a clara tentativa de ser o mais politicamente correto possível. E chega a ser irritante os personagens muçulmanos falarem cada frase duas vezes, uma em árabe, outra em português. Legendas seriam menos enfadonhas.
A trama, aliás, ocorre em algum lapso de tempo indefinido, perdido entre o final do século passado e o começo deste. Ou a segunda fase, uns 20 anos depois, se passará em um Rio de Janeiro futurista? E qual é, então, a idade dos gêmeos interpretados por Murilo Benício, que nem prestaram vestibular ainda?
Mas isso não parece importar, se a novela empolgar como nos primeiros capítulos - apesar das cenas dignas de comercial de desodorante entre Jade e Lucas.
A presença de Vera Fischer, não mais como a supermulher de "Laços de Família", mas como uma quase-loira burra, com um toque de vilã, deve ser um dos pontos altos. Capitu, ops, Giovana Antonelli, dá conta do recado, e Murilo Benício convence como dupla.
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Fonte: Banco de Dados TV-Pesquisa - Documento número: 72885